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Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha: CRESS-SE destaca mulheres negras quem lutaram contra o preconceito racial e de gênero

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Neste 25 de maio, Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha – Dia de Tereza de Benguela, o Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe), vem reforçar a importância de mulheres negras que lutaram e/ou lutam em nosso país contra o preconceito e a discriminação racial e de gênero.

Esta data, incialmente definida como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha, surgiu a partir de 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, com a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas.

Já em 2014, a Lei nº 12.987, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, foi intitulado também o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, que viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído e a população foi morta ou aprisionada.

Assim como Tereza, outras mulheres foram e são importantes para a nossa história. Como a ativista sergipana, Beatriz Nascimento, que nasceu em Aracaju, em 12 de julho de 1942, e migrou com a família para o Rio de Janeiro em 1950. Ao longo de vinte anos, ela tornou-se estudiosa das temáticas relacionadas ao racismo e aos quilombos, se tornando uma importante pesquisadora e escritora sobre as condições das mulheres negras no Brasil. Mas em 28 de janeiro de 1995, ela foi assassinada ao defender uma amiga de seu companheiro violento.

Infelizmente, as mulheres negras continuam sendo as principais vítimas de homicídio no país. Como a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, que lutava por causas relacionadas aos direitos humanos e denunciava a violência policial na cidade do Rio e foi assassinada a tiros dentro do carro, em 14 de março de 2018. O caso gerou repercussão mundial e tornou-se símbolo de luta das mulheres negras no país.

Mais recente, em 8 de junho deste ano, a jovem Kathlen Romeu, 24 anos, morreu após ter sido baleada durante uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ela estava grávida de 14 semanas e já chegou ao hospital sem vida.

Diante disso, o CRESS Sergipe reafirma o compromisso dos/as assistentes sociais no enfrentamento à violência e discriminação das mulheres negras.

✊🏾✊🏿Pela defesa e valorização das mulheres negras!

Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região – Sergipe
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