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Dia 25 de novembro – Dia Internacional de luta contra a violência à Mulher

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O Dia

Patria, Minerva e Maria Teresa foram três irmãs, que ficaram conhecidas como “Las Mariposas”, pela luta contra a ditadura na República Dominicana, durante a década de 50. No dia 25 de novembro de 1960, foram assassinadas pelo governo de Rafael Trujillo.

Em 1981, para marcar a morte das irmãs e de tantas outras mulheres que tivera as suas vidas ceifadas, no 1º Encontro Feminista Latino Americano e caribenho, que ocorreu em Bogotá (Colômbia), o dia 25 de novembro foi instituído como o dia de luta contra a violência à mulher, em todo o continente latino americano e no Caribe. Em 1999, a Assembleia Geral da ONU declarou o dia como Dia Internacional pela Eliminação da Violência às Mulheres.

A Violência

A violência é sempre uma demonstração de poder contra uma pessoa, grupos, comunidades ou classe social e com impactos danosos para a humanidade. Contudo, ela se apresenta de forma diferenciada para homens e mulheres.

A violência masculina contra a mulher é fruto do modelo patriarcal de sociedade, onde as relações pessoais afetivas estão fundamentadas não nos sentimentos e no afeto, mas no principio da propriedade, do controle e do domínio sobre a mulher. E, é isto que, em via de regra, garante ao homem o poder de violentar uma mulher, uma vez que a considera sua propriedade.

A violência por parte do sistema capitalista patriarcal e a modernidade se expressam em todas as esferas da vida das mulheres e acaba se reproduzindo no cotidiano como algo natural. A naturalização da violência contra as mulheres traz consigo o domínio do homem sobre o corpo da mulher, que é encarada como objeto que tem que servir, dar prazer e obedecer ao homem. Todas estas questões fazem parte da vida diária da grande maioria das mulheres no mundoNo

No Brasil

No Brasil, a violência contra a mulher é um problema escandaloso . Segundo o Anuário das Mulheres Brasileiras, o local em que as mulheres mais sofrem violência é dentro de casa. Xingamentos, agressões verbais, humilhações e ameaças também fazem parte do cotidiano e em muitos lares avançam para a agressão física e até morte. É uma combinação entre violência física e violência psicológica.

De acordo com dados do ‘Mapa da Violência’, nos últimos 30 anos mais de 91 mil mulheres foram assassinadas, 43,5 mil só na última década. O número de mulheres vítimas de assassinato aumentou em 217,6%.

Cerca de 40% das agressões acontecem dentro de casa, e são praticadas pelos parceiros das mulheres.

As mulheres negras são as maiores vítimas da violência doméstica. Segundo os dados apresentados no Mapa da Violência, em 2010, morreram 48% mais mulheres negras do que brancas vítimas de homicídio, diferença que vem se mantendo ao longo dos anos.

Em 1991, com o objetivo de promover debates e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres, foi lançada a campanha dos 16 dias de ativismo, para lutar contra toda forma de preconceito, opressão e discriminação sofridos pela mulher.

O s “16 dias de Ativismo”, que compreende as seguintes datas: 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra), 25 de novembro (Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres), 1º de dezembro (Dia Mundial de Combate à Aids), 6 de dezembro (Campanha do Laço Branco – Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).

Análise

Combater a violência contra a mulher é luta cotidiana das mulheres e de alguns homens e não se restringe apenas a violência física, psicológica, patrimonial e tantas outras, existe também a violência institucional e a violência política.

Baixa representatividade política nos espaços de decisão, sequestro das pautas feministas para que sirvam de barganha assegurando uma pretensa governabilidade ou façam parte de acordos políticos nas diversas esferas da sociedade não é um dado de agora, é reflexo direto de uma sociedade patriarcal, onde homens e mulheres possuem lugares distintos e tarefas distintas.

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