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Curso realizado pelo CRESS/SE debate ética profissional no serviço social

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Curso realizado pelo CRESS/SE debate ética profissional no serviço social

01  Com o objetivo de contribuir com o amadurecimento da reflexão e da intervenção ético-política do Serviço Social, teve início nesta quinta-feira, 20, a terceira edição do curso “Ética em Movimento”. A iniciativa é dos Conselhos Federal e Regional de Serviço Social (CFESS e CRESS/SE) e dela participam trinta profissionais e estudantes da área. As aulas acontecem no SESC/Centro até o dia 10 de setembro, sempre às quintas-feiras.

A perspectiva do curso é fertilizar ao máximo as potencialidades do Código de Ética do Assistente Social, enquanto documento estratégico, que possibilita explicar as várias dimensões do projeto ético-político profissional. Para isso, ao longo de quatro módulos, serão debatidas as temáticas Ética e Sociedade, Praxis Profissional, Ética e Direitos Humanos e Ética e Ética e Instrumentos Processuais.

A proposta visa aproximar o profissional do nosso Código de Ética, possibilitando novas estratégias para a nossa atuação profissional, promovendo uma intervenção mais qualificada e de acordo com a que a gente pactua e no momento do nosso juramento em defesa do nosso código de ética”, explica o conselheiro do CRESS/SE, Aloísio Júnior, completando que a intenção é reoxigenar o debate, aprofundando princípios ético-políticos, “fazendo-os sair do espaço restrito dos arquivos, pastas e gavetas”.

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Clara Angélica de Almeida Santos Bezerra, assistente social que ministra o primeiro módulo, explica que o curso faz parte do projeto “Ética em Movimento”, que nasceu em 1999, durante o 28o. Encontro Descentralizado do conjunto CFESS CRESS, “a partir da necessidade de os profissionais do serviço social terem um discurso unificado no que diz respeito à perspectiva teórico, técnica e política do que seria a ética profissional”. De lá para cá, o curso já está na 15 edição. “Nestes 15 anos, o curso tem sido aperfeiçoado”, completa a assistente social, que é docente da UFS e UNIT.

No curso, cada encontro corresponde a um módulo, ministrado por uma profissional diferente. No primeiro módulo, explica Clara, a proposta é discutir os fundamentos éticos do Serviço Social no Brasil e os fundamentos do ser social. “Ao longo do curso, discutimos que possibilidades o assistente social tem nos seus diversos espaços profissionais, quais ações concretas ele pode fazer no seu espaço e como ele pode ampliar o debate político para o usuário das políticas”, explica a docente.

Dificuldades no fazer ético

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O conselheiro do CRESS/SE, Aloísio Júnior, lamenta que existam dificuldades concretas no sentido de vivenciar, na prática, os princípios éticos da profissão, seja pela formação profissional nas universidades, que ainda é bastante deficitária em termos de aprofundamento das discussões éticas e das bandeiras de luta, seja pela dificuldade de romper com alguns valores conservadores impostos pela sociedade do capital.

Estes valores muitas vezes estão presente na nossa formação e romper com elas exige que revisitemos o código de ética constantemente e que façamos cotidianamente o exercício da reflexão, buscando separar a moral, que é individual, da ética”, explica o conselheiro.

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Érica Vieira, assistente social que participa do curso, acrescenta outras dificuldades enfrentadas pelos profissionais do serviço social. “Nossa rotina faz com que muitas vezes a gente não reflita, não particularize cada caso e, algumas vezes, confunda a ética com a moral e termine emitindo juízo de valor no atendimento aos usuários, partindo da nossa própria perspectiva”, completou.

Para Sandra, estudante do 9o. período de serviço social na UFS, “o profissional de serviço social precisa ter o cuidado de não misturar suas questões pessoais com as do usuário. Também não é correto ter um pensamento generalista, acreditando que todo mundo é igual. É preciso se observar caso a caso. Mantendo esta postura ética, o assistente social consegue enxergar muito melhor e qualificar sua prática profissional”, finalizou.

Reflexão coletiva para mudar posturas individuais

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Foi justamente para provocar não apenas uma reflexão, mas uma mudança de postura do profissional diante de sua realidade, que o primeiro módulo do curso abordou a temática “Ética e sociedade”. A docente Clara Angélica explica que, diferente da reflexão individual, o debate coletivo promove a oportunidade de apresentar vivências diversas e confrontar diferentes visões no debate acerca da ética profissional para, assim, transformar a prática profissional. “Quando o debate é posto no coletivo, torna-se o momento de reconfigurar e fazer uma releitura do seu papel enquanto assistente social”, defende.

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