O Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe) promoveu no último sábado, 17, e domingo, 18, a primeira reunião presencial de Planejamento da Gestão 2020-2023 para traçar as metas e avaliar as ações do Regional. A reunião foi realizada com os conselheiros integrantes da atual gestão “É Preciso Estar Atento e Forte – 2020/2023”, alguns funcionários do CRESS/SE e contou com a mediação da professora de Serviço Social da UFS e ex-presidente do CFESS na gestão 2017/2020, Josiane Soares Santos.
Devido a pandemia, a reunião aconteceu seguindo todos os protocolos e recomendações sanitárias, definidos pelos órgãos de saúde. Segundo a mediadora Josiane Soares, fazer o planejamento é uma atividade essencial para visualizar o conjunto das tarefas que tem pela frente. “A gestão parece comprida, são três anos pela frente, mas o fato é que é preciso se organizar, pois o tempo é curto e maioria trabalha em outros lugares mesmo fazendo parte da gestão. Fazer planejamento é decidir o que a gestão vai fazer nesse período e depois partilhar as responsabilidades pela execução do modo mais coletivo possível. Essa é a grande necessidade de se fazer um processo sistemático de planejamento, até porque todos os Regionais precisam mandar para o CFESS o plano de metas e a proposta orçamentária, que são documentos que vão dizer o que a gestão está se propondo a fazer a cada ano”, explicou a ex-presidente do CFESS.
Josiane Soares destacou ainda a importância de fazer um debate mais coletivo e reforçou os avanços da atual gestão do CRESS/SE. “Fico muito contente de poder pensar e colaborar na organização de planejamento da gestão do CRESS. Esse último mês fiquei muito feliz com a divulgação do retorno das ações de fiscalização, que estavam suspensas em razão da pandemia e também as entregas dos DIPs (Documentos de Identificação Profissional) que, como presidente do CFESS, já acompanhei como a categoria cobra. São ações que parecem corriqueiras, mas são de fundamental importância para fazer cumprir as ações do Regional. Todos estão de parabéns, pois essa gestão está se reinventando nessa pandemia”, afirmou.
Segundo a conselheira do CRESS, Eduarda Marques, esse momento de planejamento é essencial para discutir estratégias para fazer esse triênio com responsabilidade, dentro do orçamento que é cabível. “Esse também foi um momento de interação entre os conselheiros, ainda mais agora, após a flexibilização da pandemia. É um momento importante os conselheiros estarem se encontrando por um bem comum. A presença de Josiane também é essencial para nortear a gente sobre como podemos gastar o dinheiro de forma responsável e também para que todos possam dar ideias de ações durante esse triênio”, disse.
A presidente do CRESS/SE, Dora Rosa Horlacher, salientou que esse foi o primeiro planejamento da atual gestão 2020/2023. “Vamos definir os objetivos e as metas, tomar decisões difíceis com relação à prazos e orçamentos financeiros. Para que possamos desenvolver o trabalho dessa gestão valorizando os princípios de uma autarquia federal, que é a fiscalização e o acompanhamento do exercício profissional. Estamos aqui de forma democrática e coletiva construindo esse planejamento sobre o futuro da instituição. A gestão não pode tomar nenhum caminho sem entender a cultura organizacional, seus valores e definir claramente os objetivos. Primeiro estamos avaliando qual cenário que nos encontramos, onde nós queremos chegar, qual prazo para cada ação, quais são os recursos financeiros e de pessoal que o CRESS tem para que possamos concretizar as nossas ações sem frustrar a categoria de Serviço Social”, pontuou a presidente.
Para a conselheira Conceição Balbino, o planejamento da gestão é fundamental para um grupo que decidiu assumir uma autarquia. “Estamos nos capacitando para tornar viável e operacional as nossas propostas de campanha. Nada melhor do que a gente colocar o pé no chão, ver o que temos condições reais de executar, para fortalecimento da categoria em Sergipe. Precisamos estar cada vez mais fortalecidos enquanto representantes de uma categoria que vem sofrendo rebatimentos nos seus espaços institucionais, que estão cada vez mais curtos. Por isso, o conselho precisa estar capacitado para fortalecer cada espaço onde houver um assistente social nesse estado”, finalizou.
