Em Assembleia Geral realizada pelo Conselho Regional de Serviço Social de Sergipe -CRESS 18ª Região, foi aprovada a proposta apresentada pela gestão de manter o valor da anuidade sem reajuste para o exercício de 2026. A decisão reflete o compromisso da direção do Conselho em considerar a realidade econômica da categoria e o contexto financeiro vivido pelas (os) assistentes sociais em Sergipe.
Durante a assembleia, que foi realizada na última quinta-feira, dia 9, foi registrada uma proposta de uma assistente social da base para reajuste de 5,12% na anuidade. Contudo, após amplo debate entre os participantes, prevaleceu o entendimento de que, diante das dificuldades financeiras enfrentadas pela categoria e dos baixos salários recebidos pelas (os) profissionais, não seria oportuno realizar aumento neste momento.
“Mesmo enfrentando desafios financeiros, a direção do Conselho optou por não reajustar, e assim, aprovando a proposta da gestão de manutenção do valor atual da anuidade. Garantimos que o Conselho continuará atuando com responsabilidade e transparência na aplicação dos recursos”, explicou a presidenta do CRESS Sergipe, Dora Rosa Horlacher.
A conselheira do CRESS Sergipe, Édsina Izabel, apresentou à plenária um resumo das receitas e despesas do Conselho, com base na análise contábil, detalhando a execução orçamentária e a situação financeira da instituição. “Foi reafirmada a possibilidade de parcelamento da anuidade em até 10 vezes sem juros, com pagamento por meio de boleto bancário, mantendo as condições que vêm sendo praticadas nos últimos anos”, assegurou a conselheira.
Além do debate sobre a anuidade, a assembleia também contou com o repasse de informações sobre o 52º Encontro Nacional do Conjunto CFESS/CRESS, realizado entre os dias 4 e 7 de setembro de 2025, em Campo Grande (MS). O evento reuniu representantes de todos os Regionais e do CFESS para discutir as principais pautas políticas, éticas e organizativas da categoria.
Com essa deliberação, o CRESS Sergipe reforça seu compromisso com a gestão democrática, transparente e sensível à realidade das (os) assistentes sociais, buscando sempre equilibrar as necessidades institucionais e as condições econômicas da categoria.