Ela chegou! Na semana em que se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12), o Conjunto CFESS-CRESS lança a Agenda Assistente Social 2022, que vem para inflamar nossa “práxis da resistência”!
Com o valor de repasse (custo) de R$ 11,00 (onze reais), a publicação só pode ser adquirida diretamente com os CRESS de cada estado (clique para entrar em contato), observando as condições de funcionamento de cada regional, em função da pandemia da covid-19.
Atenção Informações para aquisição
Agenda Assistente Social 2022
Valor de repasse (custo): R$ 11,00
Disponível: a partir de 9/12/2022
Como adquirir: Somente nos CRESS. Verifique com o Regional mais próximo.
Formato: 12 x 16 cm, colorida, com capa dura, elástico e fita marcadora
Tiragem limitada: 10.000 exemplares.
Uma chama de esperança, combustível para resistência
A pandemia da Covid-19 no Brasil dizimou até esse momento mais de 600 mil vidas. Centenas delas de assistentes sociais e estudantes de Serviço Social. Gente que resistiu não só à doença, mas ao descaso de governantes. Pessoas que foram vítimas de uma tragédia de âmbito econômico, social, sanitário e político. Vítimas de uma política que, durante toda a pandemia, privilegiou a desinformação, a negação da ciência, o extermínio, o corte de direitos… Uma política genocida. De um governo de morte.
Entretanto, em meio a essa tragédia, a classe trabalhadora seguiu resistindo, inclusive assistentes sociais que, ao lado de outros sujeitos coletivos, forjaram esperança e protagonizaram lutas diárias: de atos virtuais e panelaços estrondosos à ocupação das ruas a favor da vida, do emprego, das políticas sociais… Contra a fome, a miséria, o desemprego…
Este é o tom da Agenda Assistente Social de 2022: para seguir inflamando a “práxis da resistência”, como diria Marilda Iamamoto!
O conteúdo editorial da Agenda Assistente Social 2022, produzido pelas professoras Sônia Lúcio Lima, Eblin Farage e Marina Barbosa, conduz a reflexões sobre importantes temáticas: a urgência das lutas sociais, em uma perspectiva ética frente à barbárie e todas as facetas da crise capitalista, como a fome, o pauperismo e o desemprego; os impactos da reforma administrativa (PEC 32/2020) para o serviço público e como isso afeta o nosso trabalho; e o Serviço Social e sua relação com os movimentos sociais.
A publicação reforça também a importância da formação em Serviço Social com qualidade e a defesa da ciência; alerta para a ascensão da extrema-direita no país e dentro da profissão, e por que é um compromisso ético-político se opor à essa perspectiva conservadora; reforça a necessidade de se aprofundar cada vez mais o debate étnico-racial, gênero e a relação com a questão social, à luz da teoria marxista, para contribuir na ação profissional de denúncia de violação de direitos da população. Sem contar o chamado para a retomada da ação pedagógica do serviço social, fundada na educação popular.
Tudo isso acompanhado por projeto gráfico flamejante: tons avermelhados, alaranjados e amarelados se espalham em labaredas pela Agenda, em meio a ilustrações duras e cruas, que ora denunciam o resultado da política de morte do governo, ora ressaltam a capacidade de assistentes sociais se organizarem coletivamente e resistir.
Para a coordenadora da Comissão de Comunicação do CFESS, Emilly Marques, “é desafiante (e necessário) trazer a história das lutas sociais e as condições concretas de vida da população para o centro do debate, no sentido de reafirmar o compromisso e a direção das demandas da nossa classe e das lutas antirracistas, feministas e tantas outras que nos incitam a transformar nossa indignação em organização”, explica.
Outro destaque é que a agenda dá também uma “dica” do que será a campanha de gestão do Conjunto CFESS-CRESS “Nós Mulheres Assistentes Sociais de Luta”, já que no seu projeto gráfico elegeu mulheres negras e pessoas com deficiência como protagonistas das artes que traz. “Não custa lembrar que somos uma categoria majoritariamente composta por mulheres em suas múltiplas existências e opressões. Muitos são os enfrentamentos necessários para forjar nossa práxis da resistência, seja em nossos espaços de trabalho, em nossas famílias, nos movimentos sociais ou outros âmbitos. Somos assistentes sociais e nossa ética nos conduz cotidianamente”, reforça Emilly.
A Agenda, além de instrumento para marcar compromissos diários e mensais, com calendários, espaços para anotações e datas importantes, segue sendo referência para pesquisa cotidiana, repleta de conteúdo que dialoga com o trabalho da categoria, por meio de textos, entrevistas, pílulas e conteúdo poético. Ou seja, a Agenda Assistente Social 2022 é também um material para qualificação profissional e de divulgação da profissão, com textos que contribuem para reflexões e discussões para o dia-a-dia!