O dia 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. E qual a relação do Serviço Social com o tema? O Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe) destaca que o Código de Ética do/a Assistente Social defende os direitos humanos, a qualidade dos serviços prestados à população, o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito e o exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a nem discriminar. Por isso a importância de debater o tema com a categoria.
A luta contra a AIDS é cotidiana e o papel da/o Assistente Social também é para atuar na promoção da cidadania e defender os direitos sociais dessa população.
No Brasil, a cada hora, ao menos cinco pessoas foram infectadas pelo HIV em 2021. Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo de 2021 o Brasil teve 50 mil novos casos, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com HIV.
São 694 mil pessoas estão em tratamento contra o HIV no Brasil. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, divulgados pelo Boletim Epidemiológico de HIV/Aids de 2021, mostram que, em 2020, foram notificados 29.917 casos de aids no Brasil contra 37.731 em 2019 – uma queda de 20,7%.
O CRESS Sergipe ressalta ainda que, infelizmente, as pessoas vivendo com HIV/Aids ainda sofrem com o preconceito e a discriminação, que configuram também violações de direitos humanos.
É compromisso ético-político da categoria do Serviço Social a luta em defesa do SUS e do acesso à saúde, além da permanência e efetividade do tratamento com respeito à dignidade humana.
Assistentes sociais em defesa do direito à saúde pública e universal!
Sobre a data
O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro de 1988. A data foi estabelecida para dar visibilidade à epidemia da doença, que marcou os anos 1980, bem como para comemorar as diversas conquistas que as ciências da saúde alcançaram para o tratamento e os cuidados em saúde.