Sempre atento aos princípios que preconizam o Código de Ética do/a Assistente Social, o CRESS Sergipe esteve, noite desta terça-feira, 23, engajado em mais duas ações articuladas pelos setores da sociedade sergipana que defendem a democracia, com o objetivo de enfrentar o fascismo.
A primeira delas foi a Mesa Redonda “Democracia vs Fascismo – uma análise da conjuntura brasileira”, realizada pelo Departamento de Serviço Social (DSS/UFS) e pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PROSS/UFS), com o apoio da Adufs, do Sintufs e do Comitê da UFS contra o fascismo. A conselheira do CRESS Sergipe, Heloísa Joana, participou do evento, representando o regional.
A segunda ação a que o CRESS se somou foi o Seminário “Policiais pela Democracia: Contra o fascismo e retirada de direitos dos trabalhadores”, representado pelo conselheiro Helenilton Dantas, que além de assistente social é Policial Militar e integra o Comitê de Policiais Antifascismo.
Durante a mesa redonda, a conselheira CRESS Sergipe, Heloísa Joana, apresentou algumas das diversas ações políticas que o conselho vem realizando em Sergipe no sentido de se somar às lutas dos setores presentes no evento. “Estamos buscando nos aglutinar no sentido de conclamar aos/às assistentes sociais para atentarem aos princípios do nosso Código de Ética, em especial os que versam sobre o nosso papel enquanto profissionais na defesa da liberdade, da democracia e no enfrentamento a todas as formas de opressão”, destacou.
“Infelizmente, o que está em disputa no Brasil hoje é um projeto que ameaça todos os princípios democráticos. Neste sentido, o CRESS Sergipe – que nunca se furtou de combater todas as formas de opressão e o fascismo – tem se somado a outras entidades e coletivos com o objetivo de preservar nossa democracia”, destacou Heloísa, exemplificando ações como a construção da arta Aberta Contra o Fascismo, assinada por todos os CRESS do Nordeste e protagonizada pela direção e base do CRESS Sergipe.
“Direção e base do CRESS Sergipe também estiveram presentes nas ruas em todos os atos públicos em defesa da democracia, desde 2015, contra o golpe e contra as reformas golpistas de Temer. Agora, em que a onda de conservadorismo, violência e opressão se aprofunda, permanecermos na resistência para enfrentá-la, qualquer que seja o resultado eleitoral, pois esta onda de fascismo vai muito além da eleição presidencial. É uma questão de concepção, de projeto de sociedade que nós enquanto profissionais devemos ter, sempre em consonância com os princípios de nosso Código de Ética”, completou Helenilton Dantas.