A próxima sexta-feira, 06 será de muito debate acerca da despatologização das identidades de gênero e da diversidade sexual, durante a roda de conversa “Diversidade de gênero: a cura para o preconceito é o acesso à informação”. Realizado pelo Conselho Regional de Serviço Social 18ª. Região (CRESS Sergipe) com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o evento acontece às 9h, na sede cultural do Sindijus, localizada na Rua Arauá, 168, centro.
Para facilitar a discussão, foram convidados a assistente social e pesquisadora na área de gênero e diversidade Adriana Lohana; a ativista LGBT, feminista, transfeminista, graduada no curso de letras pela UFS e integrante do Amosertrans, Linda Brasil; o professor da UFS e coordenador do ambulatório do processo transexualizador de Sergipe, Rodrigo Dornelas; o delegado de Polícia Civil (DHPP), Membro da Renosp LGBT, especialista em Gestão Estratégica em Segurança Pública e em Ciências Criminais, Mário Leony; e o Farmacêutico, homemtrans e militante da Associação e Movimento de Travestis e Transexuais (Amosertrans), Daniel Meneses.
Para a coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos e vice-presidente do CRESS, Joana Rita, o momento é de muitos retrocessos nos direitos sociais e individuais e do crescimento de uma onda conservadora. “Neste sentido, o evento é uma forma de reafirmar o compromisso ético-político do CRESS Sergipe com o combate a qualquer forma de opressão e discriminação”, informou.
“Os assistentes sociais têm como princípio norteador de sua prática profissional a defesa dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo. Nosso código de ética, em seu princípio VI, prevê que nós, profissionais de serviço social, devemos nos empenhar na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças”, finaliza Joana, reforçando o convite para toda a categoria se fazer presente no debate.