Representando o Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe), o conselheiro e assistente social, Aloísio Júnior, participou na tarde de quarta-feira, 30, do Ato Público em Defesa do Serviço Público e Contra a Reforma Administrativa, realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-SE), com concentração na Praça Camerino. O ato reuniu representantes de sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais em diversas manifestações contrárias ao governo Bolsonaro.
De acordo com o conselheiro Alosío Júnior, o CRESS/SE participou deste ato contra a reforma que desvaloriza servidores e precariza as políticas públicas. “O CRESS reafirmou sua posição contrária a reforma administrativa pelos direitos do Serviço Público de qualidade, repudiando esse retrocesso que quer institucionalizar o famoso “trem da alegria”. Foi um ato pacífico contando com centenas de pessoas, incluindo alguns candidatos a prefeitos/as e vereadores/as, além dos movimentos sociais e centrais sindicais”, explicou o conselheiro.
A intenção do governo é ampliar as privatizações, retirar direitos do funcionalismo das três esferas e aumentar a precarização do trabalho e dos serviços públicos. O Ato percorreu algumas ruas do Centro de Aracaju, como Rua da Frente, partindo para a Barão de Maruim, Rua Itabaiana, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) e encerrando o ato em frente a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
CFESS Manifesta
Sobre a Reforma Administrativa, o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) disponibilizou à categoria o documento CFESS Manifesta, afirmando a sua posição contrária à reforma e apontando os inúmeros impactos que a reforma pode trazer para o Serviço Social, assistentes sociais e toda a classe trabalhadora.
O documento destaca ainda que o funcionalismo público perderá sua autonomia diante das gestões de estados, municípios e do governo federal. E, portanto, a categoria de assistentes sociais, que tem um grande número de profissionais concursados/as em todo o país, terá mais direitos trabalhistas retirados. Além disso, os impactos também atingirão a atuação profissional de assistentes sociais.
Confira aqui o documento do CFESS: