O Conselho Regional de Serviço Social da 18ª Região (CRESS Sergipe), enquanto autarquia federal comprometida com a defesa dos direitos e interesses da categoria das (os) assistentes sociais de Sergipe, vem a público manifestar seu veemente repúdio à Prefeitura de Lagarto em relação ao Edital nº 001/2024 do concurso público.
Além de oferecer baixos salários aos/às assistentes sociais (R$ 1.468,80), precarizando assim o trabalho desses profissionais, a Prefeitura de Lagarto já havia lançado, em abril deste ano, um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação temporária com um edital que oferecia salário de R$ 2.200, um valor igualmente insuficiente e desrespeitoso. Tal postura desrespeita não apenas a categoria, mas também a população que depende dos serviços prestados pelas (os) assistentes sociais.
Outro ponto a ser destacado é a discrepância no número de vagas oferecidas: enquanto no PSS foram disponibilizadas 21 vagas, o atual concurso público oferece apenas 5 vagas. Esta redução significativa evidencia a falta de compromisso da administração municipal com a contratação adequada de profissionais necessários para atender à demanda da população.
As (os) assistentes sociais desempenham um papel fundamental na garantia dos direitos sociais e no combate às desigualdades. Portanto, é imprescindível que sejam valorizadas (os) e recebam condições dignas de trabalho e remuneração condizente com suas responsabilidades e importância.
Solicitamos que a Prefeitura de Lagarto reveja os termos do Edital nº 001/2024 e ajuste a remuneração oferecida às (os) assistentes sociais, respeitando a dignidade e a relevância da profissão. Reafirmamos nosso compromisso com a luta pela valorização profissional e pela defesa intransigente dos direitos da categoria.
Diante do exposto, o CRESS Sergipe reafirma seu compromisso em defender os prerrogativas e direitos da categoria das (os) assistentes sociais, repudiando toda e qualquer prática que desrespeite sua dignidade e valorização profissional. Estamos atentos e vigilantes para garantir que tais situações sejam corrigidas e que as (os) profissionais possam exercer sua atividade com dignidade e respeito.
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