A interface do Sistema Único de Assistência Social e da garantia dos direitos humanos foi tema de simpósio realizado na última quinta-feira, 13, pelo Conselho Regional de Psicologia de Sergipe (CRP 19), em parceira com o Centro Universitário Maurício de Nassau.
Compreendendo a importância do tema, o Conselho Regional de Serviço Social – CRESS Sergipe, participou do evento, representado pela presidente do regional, Joana Rita Monteiro Gama. O encontro contou com ampla presença de psicólogos/as, assistentes sociais, trabalhadores/as do SUAS, estudantes e pesquisadores/as da área.
“Nós, assistentes sociais, e as demais categorias que atuam no SUAS, temos papel fundamental de, em nosso cotidiano profissional, buscar promover o acesso aos direitos, numa perspectiva de emancipar os usuários dos serviços, de combater as opressões e preconceitos e de promover os direitos humanos”, avaliou Joana Rita.
“Estamos imersos num processo amplo e profundo de desmonte e desfinanciamento das políticas públicas. De todas elas, a política de assistência social é, provavelmente, a que mais vem sendo prejudicada. Justamente por ser voltada para a proteção de promoção dos direitos dos segmentos da população que estão mais vulneráveis e que são mais oprimidos em nossa sociedade”, concluiu a presidente do CRESS Sergipe.
O evento contou com palestras do psicólogo Reginaldo Vieira Santos Júnior, que conduziu a conferência inicial do simpósio, da psicóloga Dra. Neuza Maria de Fátima Guareschi, Mestra em Psicologia Social e da Personalidade, doutora em Educação e pós-doutora em Psicologia Social, e da psicóloga coordenadora da Associação Brasileira de Psicologia Social ABRAPSO – Núcleo Sergipe, Dra. Marcela Montalvão Teti.
Campanha
Durante o evento o presidente da Comissão de Políticas Públicas do CRP 19, Pedro Alves dos Santos Filho (CRP 19/1910), apresentou a Campanha de Combate ao Preconceito contra a Usuária e o Usuário da Assistência Social do conselho. O objetivo é debater questões que perpassam diariamente a vida das pessoas que acessam os serviços da Assistência Social desnaturalizando a ideia de que a responsabilização individual pela situação de pobreza e de vulnerabilidade social são o resultado de escolhas pessoais.