Neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS Sergipe) vem reforçar o tema da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022, que é “nosso planeta, nossa saúde”
O Serviço Social também atua na defesa da uma saúde pública de qualidade e na redução e combate das desigualdades socioambientais, ou seja, as dificuldades de acesso aos recursos naturais e exposição da população mais vulnerabilizada aos resíduos tóxicos.
As questões relacionadas à saúde ambiental, em âmbito mundial e também no Brasil, têm demandado um crescente e necessário empenho dos governos para implementar ações de controle e prevenção dos riscos ambientais que impactam negativamente a saúde humana.
Este ano, já presenciamos diversos desastres ambientas por todo o país, com enchentes, desabamentos, deslizamentos de terras, causando mortes e destruições, como as chuvas que causaram estragos na cidade de Petrópolis-RJ, além das chuvas que alagaram municípios da Bahia e dos desastres naturais em Minas Gerais.
Na Constituição Federal de 1988, assim como consta o direito universal e igualitário do cidadão à saúde, se estabelece o direito a um meio ambiente equilibrado, com condições de saneamento básico, moradia e água potável condizentes com uma vida digna e com a saúde socioambiental.
Os/as assistentes sociais atuam diretamente na defesa da saúde socioambiental, principalmente das pessoas em vulnerabilidade, que não possuem facilidade de acesso as condições dignas de saneamento básico e moradia digna.
Sabe o que é racismo ambiental?
Nesse sentido, o CRESS Sergipe defende o combate ao racismo ambiental. O termo foi empregado pela primeira vez por Benjamim Franklin Chavis, nos Estados Unidos, em 1981. Racismo ambiental, segundo Chavis, “é a discriminação racial nas políticas ambientais. É discriminação racial no cumprimento dos regulamentos e leis. É discriminação racial no escolher deliberadamente ‘comunidades de cor’ para depositar rejeitos tóxicos e instalar indústrias poluidoras”.