Dia 2 de abril é a data em que se comemora o Dia de Conscientização sobre o Autismo, a data tem o objetivo de promover conhecimento sobre o espectro autista, bem como as necessidades e os direitos das pessoas autistas. O autismo é uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro e afeta aspectos da comunicação, linguagem, comportamento e interação social.
O dia foi criado pela Organização das Nações Unidas – ONU. De acordo com o relatório Estimativas o Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), da Rede de Monitoramento de Autismo e Deficiências do Desenvolvimento do CDC, 1 em cada 36 crianças no Brasil são diagnosticadas com o TEA, o que equivale a 6 milhões de autistas.
O Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe) entende que a atuação dos assistentes sociais é de grande importância, pois além de terem conhecimento acerca dos direitos e garantias que são estabelecidos aos membros das famílias com o autismo, intervêm no campo das relações sociais para concretizar a efetivação e a estabilização desses direitos, trabalhando com os programas em que os usuários estão cadastrados. Segundo a assistente social, Sandra Gomes da Silva Garcia, um dos grandes desafios da categoria “é mediar acesso a direitos sociais, dentro de uma realidade de racionalização de despesas públicas”, relata.
Ela conta um pouco de sua experiência pessoal, pois é mãe atípica. “Da realidade pessoal da qual estou inserida e também em relação à vivência profissional que se dá com os atendimentos que realizo, sinto um imenso fosso entre a demanda existente e as reais possibilidades de suporte, seja do Estado ou dos municípios, tanto para crianças como para seus cuidadores, destes últimos, em especial às mães atípicas”.
Sandra também chama a atenção para a importância dos assistentes sociais, que sempre prezam pelo atendimento de qualidade aos usuários dos serviços nas diversas políticas. “O TEA é um grande desafio, então precisamos buscar aproximação, por meio do saber científico, bem como às legislações que versem sobre acesso aos direitos de cidadania. Nesse sentido, uma busca orientada pelo interesse pessoal, mas também viabilizada pelos empregadores nos diversos espaços sócio ocupacionais”, observa a assistente social.