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25 de julho: Mulheres negras latino-americanas e caribenhas seguem na luta contra o racismo

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O dia 25 de julho é a data do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e, aqui no Brasil, também é Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza foi uma líder quilombola que dirigiu o quilombo do Quariterê, localizado em Mato Grosso.

Nesta data, o Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe) vem reforçar a importância da atuação dos/as assistentes sociais na luta pela garantia de direitos e contra o racismo às mulheres negras, latino-americanas e caribenhas.

O combate ao preconceito é princípio do Código de Ética do/a Assistente Social. As/Os profissionais do Serviço Social, além de terem uma maioria de mulheres negras, também atendem essa parcela da população.

⏭️ História de mulheres negras

O CRESS Sergipe reúne nesta data, um resumo de algumas mulheres que marcaram história de lutas antirracistas, tanto do Brasil como em países da América Latina.

✔️ Tereza de Benguela

Foi sob a liderança dela que comunidades negra e indígena resistiram à escravidão por duas décadas, no século XVIII. A líder quilombola promoveu o crescimento militar e econômico do grupo após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por bandeirantes. Ainda hoje há divergências sobre a morte de Tereza Benguela, alguns historiadores afirmam que ela teria sido presa em uma emboscada por soldados do governo local e morta alguns dias depois de ter sido capturada, em 1770; já outros defendem que ela se suicidou por rejeitar viver sob a escravidão. Em 2 de Junho de 2014, a lei nº 12.987 instituiu o dia 25 de julho no Brasil como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

✔️Francia Márques – 1ª mulher negra vice-presidente da Colômbia

Francia Márquez é uma advogada colombiana e ativista ambiental que fez história este ano de 2022 ao se tornar a primeira mulher negra a ocupar o cargo de vice-presidenta da Colômbia. Desde 1997, ela é integrante da Organização de Processos Comunidades Negras da Colômbia, já entre 2010 e 2013 foi presidenta da Associação de Mulheres Afrodescentes de Yolombó.

✔️ Marielle Franco

Mulher negra eleita vereadora do Rio de Janeiro e presidente da Comissão da Mulher, Marielle Franco lutava por causas relacionadas aos direitos humanos e denunciava a violência policial na cidade do Rio. Ela foi assassinada a tiros dentro de um carro, em 14 de março de 2018. O caso gerou repercussão mundial e tornou-se símbolo de luta das mulheres negras no país.

✔️ Dandara de Palmares

Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil. Zumbi dos Palmares foi seu marido e com ele teve três filhos. Teve papel fundamental na construção e comando do quilombo dos Palmares, um dos marcos da resistência contra o regime escravocrata brasileiro, que existiu e resistiu como quilombo por mais de 100 anos. Após ser presa, ela cometeu suicídio se jogando de uma pedreira ao abismo para não retornar à condição de escrava.

✔️ María Remedios del Valle (Argentina)

Nascida em 1776, foi militar combatente na Guerra da Independência da Argentina. Considerada a “mãe da Pátria”, foi capitã em distintas batalhas históricas no exército do General Manuel Belgrano (considerado o “pai da Pátria”). Sua atuação se inicia em 20 de junho de 1810, com a primeira expedição militar que saiu da capital Buenos Aires rumo às províncias interiores do país. Nas derrotas das Batalhas de Vilcapugio e Ayohuma, María Remedios foi ferida por tiros, presa e submetida a nove dias de açoites públicos. Escapou da prisão e ajudou os outros combatentes de sua tropa. Após a Independência do país, permaneceu sem assistência e sem amparo. Ela faleceu em 8 de novembro de 1847.

✔️ Sara Gomez (Cuba)

Sara Gomez foi a primeira mulher a dirigir um longa-metragem em Cuba (“De Cierta Manera”, de 1974). Antes de se tornar diretora, atuou como jornalista, pesquisou sobre literatura e etnografia afro-cubana e estudou música durante seis anos no Conservatório de Havana. Integrou o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficos (ICAIC) – criado logo após a Revolução.

Violência contra mulheres negras

No Brasil, a maior parte da população é negra e feminina, mas infelizmente, as mulheres negras continuam sendo as principais vítimas de homicídio no país. De acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2022), durante o ano de 2021, 62% das mulheres vítimas de feminicídio no Brasil são negras e 70,7% das mortes violentas intencionais são de mulheres negras.

✊🏾✊🏼 O Serviço Social é contra o racismo e qualquer tipo de violência às mulheres negras, latino-americanas e caribenhas!

Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região – Sergipe

Gestão “É Preciso Estar Atento e Forte” – 2020-2023

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