Dando continuidade ao Curso “Serviço Social e Crise Sanitária: os reflexos da pandemia no exercício profissional de assistentes sociais em Sergipe”, promovido pelo Conselho Regional de Serviço Social de Sergipe (CRESS/SE), foi realizado na última quinta-feira, 25, o 2º Módulo com o tema “As implicações da pandemia e do trabalho remoto no exercício profissional em Sergipe”. Os ministrantes foram a conselheira do CFESS, Elaine J. Pelaez e o assistente social da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Proest) da UFS e assistente social da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) de Sergipe lotado no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE,) Fábio dos Santos Barbosa, além do mediador Aloísio Júnior, conselheiro do CRESS-SE.
O curso vem sendo realizado em uma plataforma online (Sympla/Zoom) e dividido em 05 módulos. Cada módulo conta com dois facilitadores e um mediador e tem o objetivo de oferecer uma reflexão crítica sobre o exercício profissional do/da assistente social no contexto da pandemia e os principais desafios postos pela conjuntura brasileira.
Durante o curso, que conta com mil inscritos, a presidente do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Elizabeth Borges, fez uma participação especial para passar uma mensagem de saudação aos/as participantes e palestrantes, além de parabenizar a gestão do CRESS/SE pela iniciativa de realização do curso. “Esses debates são importantes para o aprimoramento da categoria e o curso está bem alinhado com o nosso projeto ético-político de educação permanente.
Esse é o meu primeiro encontro com a nova gestão e teremos outros pela frente, parabéns pela iniciativa”, enfatizou a presidente do CFESS.
A primeira ministrante, que é conselheira do CFESS, Elaine Pelaez, falou durante o curso sobre a diferença de teletrabalho e trabalho remoto e destacou a importância da atuação dos assistentes sociais neste período de pandemia. “Os/as assistentes sociais têm uma grande contribuição profissional neste contexto da pandemia, pois é o profissional que defende os direitos da população e dos trabalhadores e de todas as pessoas que estão sendo afetadas pelo contexto da crise econômica e sanitária. Destaco que estar na linha de frente não significa fazer tudo, pois fazer coisas que não é competência dos/as assistentes sociais pode gerar violações de direitos”, afirmou.
Já o palestrante Fábio dos Santos Barbosa falou sobre o contexto da pandemia em Sergipe e como os/as assistentes sociais vêm atuando neste momento. “Em Sergipe já temos mais de 20mil casos de Covid-19 e mais de 500 mortes. Os/as assistentes sociais estão inseridos nesse contexto da pandemia, uma parte na linha de frente dos serviços essenciais mantendo o atendimento de forma presencial ou semi-presencial, e outra parte que atua nos serviços considerados não essenciais estão em trabalho remoto. Alguns com carga horária excessiva e com dificuldade de manter a dedicação às atividades laborais de acordo com a carga horária prevista no contrato de trabalho, principalmente, porque, com o trabalho mediado por tecnologias informacionais, o/a profissional é demandando diuturnamente”, destacou o assistente social.
