O Seminário Nacional Serviço Social, Feminismo e Diversidade Trans, realizado em Belo Horizonte-MG, reúne importantes nomes e lideranças da área para discutir temas fundamentais sobre a interseção entre o Serviço Social, os feminismos e a diversidade trans. Entre os participantes do evento, destacam-se Wallison Hipólito, presidente em exercício do Conselho Regional de Serviço Social da 18ª Região (CRESS Sergipe), e Samuel Francisco, delegado de Base do Conselho.
O evento é uma plataforma crucial para o debate sobre a aliança entre teoria, história e desafios políticos frente ao conservadorismo, abordando questões centrais como “O exercício profissional de assistentes sociais com pessoas Trans nos serviços e políticas públicas” e “Feminismos e diversidade Trans: desafios para o trabalho profissional comprometido com a luta anticapitalista, antipatriarcal, antirracista e transincludente”. A presença de representantes de movimentos sociais de pessoas trans e travestis fortaleceu as discussões, trazendo vivências e realidades que demandam atenção urgente dos profissionais de Serviço Social.
Wallison Hipólito, presidente em exercício do CRESS Sergipe, destacou a importância de eventos como este para a construção de práticas profissionais inclusivas e transformadoras. “Participar desse seminário é fundamental para fortalecermos o nosso exercício profissional, enquanto assistentes sociais devemos atuar de maneira mais efetiva na garantia de direitos e na promoção da equidade para travestis, transexuais e pessoas transgêneras. Este é um momento de aprendizado e troca que enriquece nossa atuação em Sergipe e no Brasil”.
Samuel Rabelo, assistente social e delegado de Base do CRESS Sergipe, também reforçou a relevância do encontro. “Na mesa de abertura tivemos alguns tensionamentos acerca de incontáveis situações de violências que perpassam na vida de travestis, transexuais e pessoas transgêneras e alguns apontamentos com relação a articulação do Serviço Social no enfrentamento dessas violências e a importância do Serviço Social estar realizando sempre eventos com essa abordagem, justamente para compor a sua atuação didático-pedagógica e ético-política junto ao Código de Ética Profissional”, pontuou.
O seminário não se encerra em Belo Horizonte. Em outubro, o CRESS Sergipe promoverá um evento com o mesmo tema, trazendo essas discussões para o cenário local e ampliando o debate sobre feminismos e diversidade trans entre os profissionais de Serviço Social em Sergipe. “Queremos que essa temática seja cada vez mais presente nas práticas profissionais em nosso estado. O evento que realizaremos em outubro será uma oportunidade para aprofundarmos as reflexões e promovermos ações concretas no nosso cotidiano de trabalho,” afirmou Wallison Hipólito.
O CRESS Sergipe segue firme em seu compromisso de promover um Serviço Social comprometido com a justiça social, a defesa dos direitos humanos e a inclusão de todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero. A participação no seminário nacional é um passo importante nessa trajetória de transformação e resistência.
