Neste dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, o Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe) vem reforçar o apoio ao 26º GRITO DOS EXCLUÍDOS, que este ano tem como tema “Vida em primeiro lugar”. A mobilização nacional acontece desde 1995, com o objetivo de discutir com a sociedade o atual momento que vivemos no Brasil e no mundo, denunciando as estruturas opressoras e excludentes e as injustiças cometidas pelo sistema capitalista.
Mais do que uma articulação, o Grito é um processo, é uma manifestação popular carregada de simbolismo, que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O CRESS Sergipe e os/as assistentes sociais estão mobilizados nessa luta! Na defesa por mais igualdade e garantia dos direitos, defendendo os grupos historicamente marginalizados pela sociedade!
Como surgiu o GRITO?
A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, inspirada na Campanha da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos. Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência.
O primeiro Grito dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema “A vida em primeiro lugar”, e ecoou em 170 localidades. A partir de 1996, o Grito foi assumido pela CNBB e a cada ano, se efetiva como uma imensa construção coletiva, antes, durante e após o Sete de Setembro.