A presidente interina do Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS Sergipe), Maria Eduarda Marques, a convite do PET-Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS), participou das atividades do Cinepets + Grupo Temático, com o tema “LGBTQIAPN+: Diversidade de Gênero e Orientação Afetivo-Sexual”, realizado nessa quinta-feira, 2, no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFS.
Durante as atividades, foi apresentado o curta Metragem de Madona e a Cidade Paraíso e logo após foi realizada uma roda de conversa sobre gênero e o movimento LGBTQIAPN+. O PET é um programa que desenvolve ensino pesquisa e extensão por meio de um grupo de estudantes e um orientador.
O público-alvo foram estudantes da disciplina de Relações de Gênero e Serviço Social, em parceria com a professora Catarina, que ministra a disciplina. A atividade também foi aberta ao público.
De acordo com Maria Eduarda, foi uma atividade muito relevante, por dar a oportunidade de dialogar com estudantes que são próximos da pauta LGBTQIAPN+ e também para quem não são. “Momentos como esse é de suma importância para os alunos que muitas das vezes não têm uma aproximação na prática de certas temáticas. O serviço social tem como base o cuidado com pessoas independente de suas especificidades, que precisam de um olhar qualificado afim de intervir na respectiva problemática”, explicou a presidenta interina, acrescentando que o CRESS Sergipe está sempre que possível afim de participar e contribuir em todos os eventos que for convidado.
Ainda segundo a presidente interina do CRESS-SE, o curta Madona traz vários recortes sociais, pobreza, condição de moradia precária, preconceito, a objetificação da mulher, violência e o descaso de órgãos competentes quanto a um crime bastante emblemático. “Nosso papel sempre será de contribuir nos mais variados espaços para a possibilidade de abrir novas perspectivas acima de realidades complexas”.
Maria Eduarda também destacou que o profissional de Serviço Social sempre tem que estar atento às bandeiras de luta e ao que preconiza o fazer profissional, bem como o código de ética da profissão. “Precisamos nos desprender do senso comum e de nossas experiências pessoais que muitas das vezes é bem diferente da vivência dos usuários. Participar desses encontros é sempre gratificante. A partilha do saber é uma via de mão dupla, todo mundo é beneficiado independente do local que esteja”, finalizou.